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sexta-feira, 29 de março de 2013


Experimentando Mais de Deus

Tenho aprendido um princípio importante de como podemos provar mais de Deus no capítulo seis de Isaías, onde lemos acerca de uma fortíssima experiência dele com Deus. A vida cristã é progressiva (Pv.4:18) e Deus quer que provemos cada vez mais de sua presença. Esta experiência de Isaías foi um momento em sua vida onde ele galgou um degrau a mais no seu relacionamento com Deus.

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar moveram-se à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. – Isaías 6:1-8 


O impacto no profeta foi tamanho que ele declarou ser um homem de lábios impuros no meio de um povo de impuros lábios. Só que quando lemos os cinco capítulos anteriores de seu livro, vemos uma forte mensagem contra o pecado. Não enxergamos este Isaías de lábios impuros que ele descreve, apenas o Isaías “profeta”. Mas quando provamos mais de Deus passamos a enxergar o quanto ainda precisamos do Senhor e de seu tratamento em nossas vidas.

Todos precisamos deste nível de experiência. Não que a visão em si vá se repetir a cada um de nós, mas precisamos provar mais de Deus a ponto de enxergarmos nossa miséria e entrarmos num novo nível em Deus. Isaías recebeu um toque purificador em seus lábios, pois foi justamente aí que ele confessou ser falho; e passou a ter uma nova consciência do chamado de Deus para o serviço (v.8).
NO ANO EM QUE MORREU O REI UZIAS 


Na ocasião em que Deus começou a falar fortemente ao meu coração através deste texto, comecei a me indagar o que levou o profeta a ter tal experiência. A Bíblia diz que “tudo quanto foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Rm15:4). Diz também que “estas coisas lhe sobrevinham como exemplos, e foram escritas para advertência nossa” (I Co.10:11). Portanto, a experiência de Isaías não é apenas um relato histórico, mas um ensino prático para nós hoje. E enquanto indagava sobre o que o levou a ter tal experiência, Deus vivificou diante dos meus olhos a frase: “no ano em que morreu o rei Uzias”. Estou certo de que ela não era apenas uma referência cronológica da experiência, mas a descrição simbólica de sua causa. Isaías podia apenas ter dito em que ano do reinado de Jotão, filho de Uzias, isto aconteceu, pois este começou a reinar antes de seu pai morrer. Mas não se tratava apenas de um referencial no calendário, e sim de uma figura importante no ensino que receberíamos.

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